Alguém tem de assumir a responsabilidade. Assumir que tem de fazer a tarefa. Partilhar a responsabilidade de uma tarefa é meio caminho andado para algo correr mal. Por outro lado depositar a responsabilidade toda numa única pessoa é criar uma situação de stress extrema. O ideal é partir as responsabilidades. Um conjunto de responsabilidades individuais fazem um conjunto que funciona. O mais difícil de tudo é mesmo definir quais as responsabilidades de cada um, e ao mesmo tempo garantir que entendem todos qual a sua responsabilidade e qual a dos outros. Mas se isto fosse fácil não tinha piada.
domingo, 19 de outubro de 2014
Negotiated settlements
Na vida, nas amizades, nas relações, no trabalho, na vida começamos sempre sem regras negociadas. Porque as regras já existem ou porque ainda não existem, partimos sempre de um posição de desconforto sem saber bem quais são as regras. Temos tendência a usar as regras que a educação e a sociedade nos ensinaram. Quase nunca é suficiente. Temos sempre de medir qual foram as regras que foram ensinadas aos outros. Quais as regram que os outros seguem para sabermos se podemos ajustar as nossas regras de convivência com as deles. E nem sempre é fácil este ajuste. Ou porque nos não estamos abertos a mudar as nossas regras, ou vice versa, ou os dois aos mesmo tempo. No final é sempre uma roleta russa.
Supress my survival instinct
Se a vida me tem ensinado alguma coisa é a suprimir alguns dos instintos naturais, e a substitui-los por decisões baseados na experiência empírica e no saber acumulado. É preciso saber quando esperar e saber quando actuar. É preciso tomar a decisão certa, mesmo que essa não seja a decisão dos nossos instintos. Cada vez sou mais o resultado das decisões racionais que ao longo do tempo se têm transformado empiricamente em decisões intuitivas racionalizadas no fundo do inconsciente.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
Everything's gotta have rules, rules, rules!
Porque é que tudo tem de ter regras. Porque será que temos de seguir um guião de regras no nosso dia a dia, impostas pelos outros, pela educação, pela família, pela comunidade, pela sociedade, pelo país, pelo mundo. Os animais não precisam de regras para nascerem, viverem e morrerem. Porque precisamos nós? Porque precisamos de regras para definir aquilo que deveria ser inato : aprender a viver consigo próprio e com os outros. Este resultado da evolução animal que é a definição de regras mostra como evoluímos tanto que acabámos por complicar a nossa própria vida neste planeta. Já deixámos há muito de fazer aquilo que nos dá na real gana e passamos a fazer aquilo que as regras dizem. No dia a dia sinto-me preso a uma catrefada de regras, algumas escritas nos papeis outras escritas na consicência. E esta prisão onde cada grade é uma regra acaba por asfixiar e não me deixar ver a "picture".
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Dad said one TV in the house was bad enough
Vivi sempre numa casa com duas televisões: uma na cozinha, mesmo em frente à mesa de jantar, e outra na sala de estar.
Cresci até aos 25 anos sem televisão por cabo (os meus pais só colocaram televisão por cabo depois de eu ter saído de casa para ir para a universidade).
Mas mesmo assim gosto de ver televisão (embora cada vez veja menos minutos - não chegam a ser horas - de televisão por semana).
Até à cerca de dois anos eu apenas tinha 1 televisão em casa. Era, e é, a televisão da sala de estar e pode considerar-se que é uma televisão do século passado. Não é um LCD, é quadrada e nem sequer tem som stereo. Para muito dos meus colegas isto é muito estranho, sendo eu um fiel seguidor das novas tecnologias.
Neste momento temos duas televisões. Não consegui resistir a comprar uma televisão para uma sala mais pequena no piso de cima. Não temos televisão na cozinha nem em nenhum quarto.
Contudo uma só televisão já é demais. É um ponto de distracção de grandes dimensões que absorve toda a atenção que existe no espaço em que está. É o melhor método conhecido para abafar conversas de final de dia onde deveríamos partilhar as nossas vivências. Deixamos de ouvir os mais velhos, deixamos de fazer perguntas aos mais velhos, deixamos de perceber os mais velhos porque é muito mais fácil olhar para a televisão. Realmente é uma caixa mágica. Ensina-nos muita coisa, mas não ensina o mais importante: saber comunicar e saber ouvir a pessoa que está ao nosso lado.
Mas apesar de tudo isto, no final de um dia de trabalho e cansado de tudo e de todos a televisão é a minha melhor amiga. Não porque vá para junto dela e carregue no mágico botão. Não porque me sente no sofá a olhar para um qualquer noticiário ou um outro qualquer filme que ganhou um oscar em mil novecentos e troca o passo. É a minha melhor amiga porque distrair os miúdos enquanto preparo o jantar, ou dou banho a um deles, ou brinco com um deles ou mesmo falo com alguém que não esteja colado à caixa mágica que mudou o mundo.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Sorry, I'm on all the networks.
Só quem não tem filhos é que não percebe que há uma vida que acaba quando eles nascem. Eles estão em todo o lado. Literalmente em todo o lado. Felizmente vivo numa casa grande. Passei de um apartamento pequeno para uma vivenda onde tenho muito espaço. Pensava inicialmente que iria ter mais espaço para mim, e para todos... uma vez que são três filhos... pensava... Mas continua pequena como tudo. Algo que me acontecia na outra casa era estarmos os cinco membros da familia dentro de uma mesma divisão, que ás vezes era a única casa de banho da casa. Nesta casa com 3 casas de banho não é assim tão raro estarmos os 5 na mesma casa de banho. Este é um dos pequenos exemplos que uso para mostrar como o espaço não importa. O que importa é a vontade de estarmos juntos, de fazermos coisas juntos, de crescermos juntos (eles para cima e eu para os lados). Mas por vezes falta-me o espaço necessário não ser pai. É algo que tenho descoberto ao longo do tempo.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
And they don't have a single natural ingredient or essential vitamin
Há cerca de 10.000 anos os humanos ingeriam cerca de 3 a 4 alimentos/ingredientes diferentes por dia. Há cerca de 2000 anos poderiam ter incrementado este numero poderá ter aumentado para 10 a 15. Com a chegada da globalização na altura da globalização, a classe de maior poder económico poderia ingerir por dia cerca de 20-30 diferentes tipos de alimentos/ingredientes. Actualmente ingerimos entre 100 a 200 alimentos/ingredientes diferentes. Na sua maioria não sabemos mais do que aquilo que consta no pacote. É uma mistura de produtos para no final dar um sabor adulterado. Até o mais simples dos alimentos como um bife ou uma alface tem 2 ou 3 ingredientes diferentes (fertilizante ou qualquer estimulador de crescimento que não desaparecem com uma simples lavagem).
Teóricamente é tudo controlado por uma entidade que acima de tudo pretende defender o consumidor final. Assim acredito. Mas há muito que deixamos de ser simples em tudo. Até a comida é complicada/complexa hoje em dia.
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