terça-feira, 30 de setembro de 2014

I'm a cultural icon

Eu sou mesmo bom. Sou mesmo muito bom. Sou tão bom que até sou um icon. Tenho um trabalho feito e sou reconhecido por isso. Sou tão bom que até consigo que os outros me ouçam e "levem" comigo a toda a hora.  Esta falta de insight por parte de algumas, muitas pessoas, é assustador. É algo que ameaça uma das mais poderosas ferramentas do ser humano para viver em sociedade: o bom senso. Tenho-me cruzado ao longo da vida com algumas destas pessoas que não são capazes de reconhecer o que na realidade são: pessoas inseguras e com uma necessidade enorme de se afirmarem, salteadas com um pouco de narcisismo à mistura. Existem alguns individuos que são realmente bons e que o afirmam. Mas na sua generalidade estes têm o bom senso de saber quais são os seus limites e aprendem a trabalhar em prol da sociedade e não acima da sociedade.
Normalmente não me meto com este tipo de pessoas... deixo-os viver na sua realidade ofuscada pelo brilho da sua imaginação, contudo quando sou obrigado a ter que interagir com essas pessoas a história é outra... enfim no dia a dia temos de  nos habituar a viver em socidedade (com aqueles que se encaixam nela e com aqueles que não se encaixam nela).

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

No one on this home can turn me off!

É uma verdade universal: ninguém consegue desligar uma criança da ficha.
E a triplicar ainda é mais difícil. Conseguem ser sempre o centro das atenções, às vezes individualmente, às vezes em grupo. Nem sei qual das situações é melhor. Só sei que não é possível desligá-los da ficha. São tão infernais acordados e tão angelicais a dormir. Não percebo como é que na escola os professores conseguem controlar e até mesmo (surpreendentemente) ensinar, quando, em casa sinto uma dificuldade tão grande em explicar e ensinar que têm de lavar os dentes todos os dias, antes de ir para a cama.
Tenho uma teoria: quando o grupo é suficientemente grande, as crianças conseguem gerir-se a si próprias de um modo mais efectivo e controlado. Conjecturo se é isto que acontece na escola. Por isso, a solução seria continuar a ter filhos até que o grupo fosse suficientemente grande para atingir uma autogestão efectiva e controlada. O verdadeiro problema é o tempo e energia necessária para a chegar a um grupo suficientemente grande para ter este controlo. Certamente iria enlouquecer antes de chegar a esse número (o qual não sei qual é, mas que imagino que seja mais de 10). Suporto esta minha teoria naqueles pais que me dizem que ter três filhos é melhor e mais fácil do que ter só um, porque, dizem, assim podem brincar juntos. Provavelmente, o estado de loucura a que cheguei impede-me de lembrar como é ter apenas um filho. Só me recordo de como é ter três. Acabo por dar razão a esses pais. É possível que estejam mentalmente mais sãos.

domingo, 28 de setembro de 2014

I could wait even longer if you'd buy me a third plane

Acho que nunca mais voltarei a ter a imaginação de um miúdo de 6 anos. Eu tenho cá em casa um miúdo de 6 anos e por vezes tento perceber as suas brincadeiras. Tento perceber o que o faz feliz no meio de brincadeiras tão simples. Ele consegue passar uma refeição inteira, sentado há mesa, com um boneco a voar de um lado para o outro. A imaginar o que para mim é inimaginável, mas que para ele é quase uma realidade. Invejo-o pela simplicidade da sua felicidade que nasce de uma imaginação virgem e de um boneco sem valor (por vezes é um brinde de um qualquer chocolate). É um inveja de felicidade a que sinto. Fico feliz por ele conseguir imaginar. Por ele conseguir pensar que existem outros mundos onde podemos viver ouras aventuras. Fico feliz por sentir que a imaginação dele o vai ajudar a crescer. Fico feliz porque ele vai acumular experiências, ainda que fictícias, das suas vivências nessas aventuras sem fim. Serão estas as bases da sua felicidade futura. Só tenho pena de não conseguir continuar a imaginar como ele e aprender a sonhar. Hoje em dia quase só consigo aprender com a experiência e quase nunca com a imaginação. É isto que é ser adulto.... E por isso sinto inveja do meu filho...

sábado, 27 de setembro de 2014

Don't you start on me

A ignorância é mesmo uma excelente via de chegar à felicidade. Não saber o que fazemos de errado permite que sejamos mais felizes quando tropeçamos na ignorância. Quanto mais percebo a lógica das coisa, quanto mais conheço o mundo das coisas, quantas mais coisas tenho no dia a dia, mais triste fico. Quando há tempos levei um dos meus filhos a uma exposição de fotojornalismo ele começou a perceber que não vivia na mesma lógica das coisas do que outros povos. Que havia outros povos que viviam em guerra. Ele percebeu que não queria conhecer essa lógica das coisas para não ser infeliz por pensar nelas. E eu não me apercebi bem disso até ao dia em que voltei com o miúdo ao mesmo sítio para ver outra exposição (está de um artista plástico e sem o peso negativo da outra exposição). Quando nos aproximamos do edifício o miúdo referiu que se a exposição fosse como a outra que não queria ir ver. Ele queria voluntariamente deixar de conhecer a relidade do mundo para não sofrer com ela. Esta foi uma lição que um miúdos de 9 anos me ensinou. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

It's biological! Girls mature faster than boys!

A relação homem mulher nunca será equilibrada. Existe sempre uma tendência para encontrar uma diferença, por mais minha que seja. Existe ainda a tendência para começar a encontrar essas diferenças desde a nascença. É muita tendência. E geralmente as diferenças são abonatórias para as mulheres. São mais desenvolvidas, são mais maduras, são mais inteligentes, são mais sensíveis, são melhores mães (que os pais), são mais ligadas há família, são melhores a fazer múltiplas tarefas  ao mesmo tempo, têm melhor memória, são mais bonitas, são mais exigentes, etc, etc.  Os homens em geral são melhores no desporto (têm mais força) e na construção civil (têm mais força). Este desequilíbrio é cada vez mais evidente com elas a conseguirem ser dominantes nas universidades e a exigirem terem quotas iguais em muitos sectores, nomeadamente a política. Chama-se a isto igualdade de género, contudo parece-me que está igualdade nunca existiu e nunca vai existir. Parece-me que este chavão de igualdade de género é uma desculpa para dar poder a alguém que por uma ordem natural já está a conseguir chegar ao poder. 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Don't forget we have a bet

O compromisso do sucesso pelo processo de aposta sempre foi algo a que eu nunca achei muita piada. Sinto que é sempre um forma de alguém enganar alguém. Talvez porque numa aposta geralmente nunca há empates. Tem de haver sempre alguém a ganhar. Sempre alguém que acaba por levar a melhor que o outro. Fico sempre com a sensação que um dos apostadores tem uma informação priveligiada que o leva a conseguir ganhar vantagem sobre o outro, caso contrário não apostaria. É algo desequilibrado onde não há formação de nenhuma moral ou processo didático. É uma aposta é uma aposta. 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Time!

O tempo passa a correr. Principalmente nos momentos agradáveis. O tempo boa. É fácil deixar fugir a imaginação para algo que nos faça sentir melhor. Que nos faça sentir que estamos noutro lado onde somos o centro das atenções, verdadeiros heróis. Onde sentimos que estaremos sempre protegidos pela aura dos heróis. Por vezes não somos heróis, apenas livres, mas somos felizes. Agora após verão, no regresso ao trabalho é fácil ser um herói de verão, numa praia bem longe. Enquanto formulamos estes sonhos acordados sentimos a libertação de um prazer gerado pela imaginação. Isto é algo que por vezes sinto nos dias mais aborrecidos de trabalho. Naqueles dias em que tudo custa a fazer. Em que o tempo não passa. Há trabalho para fazer mas não se faz. E só quando alguém nos pede os resultados de alguma coisa que nós comprometemos a fazer é que nos apercebemos do quão rápido passou o tempo. Do quanto imaginámos e do quanto não fizemos. E de repente está na hora de acabar tudo e a imaginação não volta para nos ajudar a arranjar uma desculpa para o trabalho não feito. Estes dias são aborrecidos, chatos e no final só nos deixam ainda mais tristes. E contudo sei que eles voltarão a aparecer um dia destes. 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

In a scientific mission to discover

Penso que perdi a capacidade de sonhar acordado com histórias de aventuras sobrenaturais. Por vezes lembro-me de histórias que inventava quando era pequeno. Que conseguia voar por cima dos carros e que por esta razão nenhum carro me iria atropelar alguma vez. Que era capaz de ter a força de mil carros e com ela fazer coisas mirabolantes. Esta sensação de sonhar acordado sem nunca perder a noção da realidade que nos rodeia foo desaparecendo aos poucos. Lembro-me que estes sonhos me deixavam bem disposto e cheio de vontade de desafiar o mundo (por vezes com uma vontade exagerada de desafiar o mundo). Sentia-me confiante nas minhas capacidades sobre-humanas. Mas estes poderes adquiridos pela imaginação de criança fora sendo destituídos do seu lugar dentro de mim. Foram colocados de lado. Eles continuam lá. Pelo menos quero acreditar que sim. Que ainda tenho esses superpoderes que um dia me levarão a mundos inexplorados. Contudo no dia a dia sigo a rotina que me é imposta e que eu imponho a mim próprio. Sinto por vezes consigo usar esses meus superpoderes quando brinco com os meus filhos. Sou o monstro que ataca a princesa e que é atacado por dois espadaúdos príncipes que defendem a honra do castelo. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Quiz: 6 +5 = ____

O uso da imaginação para obter respostas criativas para problemas simples é algo que eu apoio. O mundo está cheio de problemas sem piada nenhuma. Qual é a piada de aprender sem que possamos aplicar por cima do conhecimento a nossa própria versão do conhecimento. Há que dar liberdade de pensamento para aprender. É preciso usar a imaginação para fixar o conhecimento. Não há exemplo mais claro que o da matemática. Que conhecimento tão abstracto e sem piada, tão objectivo e sem liberdade para obtermos resultados diferentes. É giro fazer contas, mas para que servem elas enquanto não se aplicam na vida real. Para que aprendi eu a calcular uma derivada, ou cálculos com números complexos se nunca os usei no dia a dia. Não consigo perceber para que serve o conhecimento sem que haja um pouco de imaginação. Aprendi integrais triplos para calcular o volume das cônicas. E isso serviu-me de quê? De nada. Quer dizer...serviu-me para esforçar o meu pequeno cérebro a fazer contas difíceis. Treinei o meu cérebro com esses cálculos. Ajudou-me a calcular valores que não passavam de números abstractos que correspondiam algo que só podia imaginar. Obrigou-me a projectar na mente o que não existia no papel e deste modo pensar. E valeu a pena pensar no que não existia? Acho que sim. Estou certo que me ajudou no dia a dia a ver a simplicidade dos problemas. 


domingo, 21 de setembro de 2014

This game lends it self to certain abuses

A dinâmica do dia a dia assemelha-se muito a um jogo de crianças em que as regras mudam a cada minuto que passa. Não é possível antever o futuro. É preciso estar sempre pronto e disponível para diferentes futuros. No tempo dos nossos pais havia um emprego para a vida. Hoje em em dia há um emprego para os próximos 6 meses, e mesmo assim.... É preciso saber estar preparado para uma constant mudança das regras. É preciso ser flexível. É preciso acumular diferentes capacidades e adquirir conhecimentos em diversas áreas. É preciso estar atento ao que se passa e ser capaz  de gerir o nosso destino. É difícil e a maioria das pessoas não o consegue fazer. Por outro lado há outros que o fazem com muito sucesso, embora de uma forma desonesta usando para isso as amizades e favores. São poucos os que sobrevivem no meio da selva que é a sociedade, que são as empresas, que é a pressão social. É preciso pensar enquanto agimos nesta sociedade em constante mudança. Contudo se pararmos para pensar já algo mudou e deixamos passar a nossa oportunidade. É preciso pensar desde pequeno, treinar a arte de pensar e agir de modo a não nós deixarmos levar por um mundo em mudança mas sermos esse mesmo mundo em mudança. 

sábado, 20 de setembro de 2014

It's a free country!

Felizmente a liberdade existe. A liberdade de ser quem somos, de viver a vida que queremos viver, onde queremos viver e com quem queremos viver. A liberdade é um direito que nos assiste desde o momento em que nascemos. Temos liberdade para fazer da nossa vida o que queremos. Temos a liberdade de pensar e de expressar esse pensamento. Só não temos uma liberdade: a de obrigar os outros a pensar como nós. E é aqui eu começa o problema. Pela natureza humana temos tendência para pensarmos que temos sempre razão. Que somos os donos da verdade. E que desta maneira podemos nos impor aos outros. Podemos ser superiores aos outros. Isto está escritos nos nossos genes. É uma lei básica da sobrevivência: come para não ser comido. É quase como dizer que temos de impor a nossa liberdade aos outros para sermos verdadeiramente livres das ideias dos outros, prevalecendo a nossa liberdade acima dados outros. Foi este o racional que nos levou a tantas guerras e a tantas ditaduras. Ás vezes pergunto-me se aprendemos com esses confrontos de liberdades que nos levaram a tantas guerras e ditaduras. E a resposta é clara. A nossa liberdade é sempre mais importante que a liberdade do outro, porque é a nossa liberdade. 
Actualmente (no meu tempo não havia) existe uma disciplina curricular de cidadania. Penso que o nome desta disciplina está errado assim como o focus da mesma. Dever-se-ia chamar simplesmente LIBERDADE. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

You must have heard wrong

Quando as pessoas são colocadas sob pressão cometem erros estúpidos. Parece que ao longo da evolução perdemos a capacidade de gerir a pressão. Acredito que os nossos primos pré-históricos reagiam muito melhor à pressão. Estavam habituados a ser presseguidos por animais com enormes dentes, tendo para se defender apenas umas meras lanças com pequenos pedaços de pedra na ponta afiados rudemente. Esses primos também não estavam habituados a conhecerem os avós, que provavelmente já tinham morrido com alguma doença que actualmente tratamos com dois comprimidos e uma semana de descanso. Esses nossos primos tinham de se manter activos, saudáveis e prontos para atacar ou fugir. Tinham de estar atentos ao mundo que nos rodeia e manter-se unidos no dia a dia. Hoje em dia. Pressão que exercemos sobre os nossos filhos é mínima. Assumo isso. Queremos protege-los da realidade. O mundo é sempre muito cruel para eles. Queremos controlar tudo o que aprendem para que aprendam bem. Gostamos de os proteger dos erros para que não tenhM de sofrer. Acreditamos que aprendem tudo através das palavras e que não precisam de errar para aprender. Acima de tudo protegemos-los da pressão do dia a dia, de serem capazes de pensarem sobre pressão, de terem de decidir sobre pressão. Pensamos sempre que terão muito tempo para tudo isso e muito mais quando crescerem. E no final do dia iremos para a cama a pensar que fazemos por eles tudo. Que não podíamos ter feito melhor. E aqui está um bom exemplo de como refir mal à pressão. Como não fomos habituados a agir sobre pressão não conseguimos aguentar a pressão de educar os nossos filhos. Círculo vicioso ou não, é esta a nossa realidade.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

The meeting went downhill from here

Segundo o Sr. Murphy, quando algo corre mal, a probabilidade de se complicar ainda mais é muito grande (ou qualquer coisa do tipo). É este o maior receio quando algo começa a correr mal. Que tudo desabe por ali abaixo e que não volte a ser como era antes. E será que isso é necessariamente mau? Sim e Não! Qual escolher? Mau porque terá consequências de certo, menos mau porque poderemos aprender. Mau porque temos de viver com as consequências, menos mau porque poderemos alterar algo no futuro para voltar a evitar tudo isto. Mau porque existem coisas que não voltarão a ser como antes, menos mau porque há coisas que não se voltarão a repetir. Mas será que temos mesmo de passar pelos problemas para aprender com eles? Sim e Não! Sim, porque só assim somos forçados a pensar nas coisas que acontecem, não porque podemos sempre aprender com os erros dos outros.
Este é o problema: existem sempre dois lados de um problema e muitas vezes os dois têm razão de ser embora sejam antagónicos. O ideal é não pensar mais no caso e não castigar os míudos!!!!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

What are you going to say

É dificil arranjar palavras para dizer nas ocasiões dificeis. Por um lado o melhor é mesmo pisgar-nos daqui para fora enquanto é possível e regressar apenas quando tudo estiver mais calmo. Deixar tudo para a arder e esperar que chegue o inverno. Ficar calado à espera que tudo se resolva. Não assumir as culpas nem desmentir, simplesmente ficar ausente de tudo. Ou por outro lado conseguir um momento de reflexão para pensar no que se passou ou se está a passar. Não contestar ou justificar sem sedimentar ideias. Manter uma distância ao acontecimento para poder falar sobre ele de um modo mais maduro e pensado. Por um lado ou pelo outro o ideal é não estar cá quando tudo explodir.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

I'm sure it will be an informative meeting

O stress só começa mesmo quando se avalia o que foi feito. Enquanto a prova do que foi feito é a palavra de quem fez tudo está bem. Este é o mal de muitas pessoas por esse mundo fora. É tão fácil falar, e com um pouco de prática é ainda mais fácil mentir. Se o que for dito parecer ser uma verdade, transforma-se em verdade. Uma verdade aos ouvidos de quem ouve e muitas vezes uma verdade na cabeça de quem mente. Existem muitas pessoas, outras tantas empresas e alguns países a viver nesta realidade projectada sobre uma mentira. Os resultados de toda esta realidade virtual estão à vista e por vezes começo a preferir acreditar em mentiras pois a realidade é muito mais dura.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

She probably doesn't know higher math

Gosto de pensar que os outros cometem erros semelhantes aos meus. Deste modo sinto que não estou só. O problema surge quando não consigo assumir que falhei ou que não sei e assumo que os outros estão errados para eu estar certo. Penso que não me acontece muitas vezes, mas acontece. A insegurança de não saber é lixada e o mais fácil é complicar as coisas de modo a parecer que sei algo que não sei. Uma vez mais gosto de pensar que os outros fazem o mesmo e uma vez mais não sou o único. A solidão é igualmente lixada. O problema disto tudo é que por vezes chegamos a um ponto em que nada do que é dito é realmente dito com conhecimento. É tudo dito com base de criar uma complicação imperceptível. E logo a solução também é imperceptível. O melhor é mesmo estar calado  quando não percebemos do assunto e deixar os outros darem o seu contributo. 

domingo, 14 de setembro de 2014

What would you do different?

Tantas coisas que teria feito de forma diferente. Tantas outras coisas eu não teria feito diferente, mas que teria feito melhor. E outras tantas coisas que não teria feito de todo. Voltar atrás e mudar as coisas seria realmente agradável. Conseguir melhorar aquelas coisas que realmente correram mal, aquele dia em que disse algo que me arrependi logo a seguir ou que me arrependi dois meses mais tarde. Sair cinco minutos mais cedo de casa e evitar o tal acidente, etc. Era tão bom termos essa capacidade que só deus tem (se é que ele existe mesmo, caso contrário ninguém tem mesmo essa capacidade). Estou em crer que à segunda faria bem melhor do que à primeira, com muito menos erros, mais acertivo e perfeito. Mas estou em crer que teria sempre algum ponto a melhorar e como tal iria precisar um segunda oportunidade para a primeira oportunidade de melhorar as coisas. E nessa altura as variáveis já mudaram em grande parte e irei cometer outros erros que têm igualmente de ser corrigidos. Não seria justo dar oportunidade de corrigir os primeiros e os segundos erros e não corrigir os terceiros e quartos erros. Por isso teria de voltar a dar uma nova oportunidade e assim indefinidamente. Com tudo isto parece-me que nunca serei perfeito. Se calhar o melhor mesmo é errar e aprender com os erros, porque corrigir os erros do passado dá muito trabalho. 


sábado, 13 de setembro de 2014

I'm going to the office and get some sleep

Os sábados deveriam ser dias preciosos de descanso. Tão preciosos que, se por qualquer razão não se possa usufruir desse descanso semanal, e este seja colocado em causa, é necessário tomar medidas radicais. Contudo isto é tudo muito teórico. Na prática passam-se muitos sábados e outros tantos domingos sem ter a possibilidade de gozar o precioso descanso, mais que merecido!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

What a day

Há dias assim. Que quero chegar a casa e não pensar em nada do que aconteceu desde que acordei. A memória desse dia vai ser curta e rapidamente relegada para os confins da memória. Quero chegar a casa e descansar a olhar para uma televisão transparente com programas invisíveis (à minha compreensão). 
E que tenho quando chego a casa? Uma recepção calorosamente infernal. Entre simples pedidos de atenção, tarefas necessárias e exigências, mal sobra tempo para pousar as chaves. Lá se foi o descanso desejado e merecido, e bem-vindo ao round 2. 
Contudo por vezes, muito raras diga-se, acontece que quando chego a casa sou só eu e a casa. A casa está vazia, não há barulho ou vozes a incomodar, a retirar-me o tempo que desejava ter. E a sensação é de um vazio desconcertante. Sinto muitas vezes a falta das coisas que no dia a dia me faz sentir sufocado. Não existe uma solução para isto acho eu. 


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Giant smoke cloud

As estratégias evasivas nem sempre dão resultado a não ser que sejamos muito poderosos, e mesmo assim.... Os mais fracos, os mais pobres, os menos diferenciados, os menos capazes, são aqueles que normalmente ás 8:30 já foram apanhados duas vezes. Mas não porque fizeram algo pior que todos os outros. Não porque o que fizeram é realmente grave ou porque... Simplesmente porque o dinheiro e/ou a imaginação deles não deu para mais que assumir uma culpa sincera e honesta (se é que a culpa de algo pode ser sincera e honesta). Os ricos e poderosos têm sempre umas máquinas enormes para fazer enormes máquinas de gigantes nuvens de fumo que nós deixam totalmente cegos ao que realmente se passou. Os pobres e desgraçados têm sempre dois apagadores que fazem um pó que irrita ainda mais quem os apanha e os leva perante a justiça. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

I'm only here because

A ignorância é lixada. Mesmo lixada. Leva-nos a ter reacções exageradas. Leva-nos a dar desculpas sem pensar. Algumas delas bem imaginativas. Contudo será que é assim tão mau assumir a ignorância? Será assim tão mau assumir aquilo que não sabemos porque nunca calhou aprender, ou mesmo que nunca nos interessou aprender? É! É mau. É mau assumir que somos ignorantes. E é mau porque a sociedade é má. A sociedade não perdoa. A sociedade julga tudo e todos. Os outros não nós permitem não saber tal como nós não permitimos aos outros não saber. Nós também somos parte dessa sociedade que julga os outros. Dessa mesma sociedade que é intolerante à ignorância. A ignorância é lixada.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Every one should speak English or just shut up

Ser dono de toda e qualquer razão é um direito que nos assiste desde que nascemos. Contudo não podemos querer que os outros concordem com essa razão. Sofrer deste mal não é um problema. Eu penso que sofro dele de vez em quando. Chamem-lhe personalidade, teimosia ou outro nome qualquer, mas reafirmo que não é um problema. O problema surge apenas quando não somos capazes de ser flexíveis com a nossa própria teimosia e não conseguimos perceber que fomos longe demais na nossa própria razão. Que a razão que podíamos ter tido se transformou em algo irracional e temperamental que não nos permite tomar decisões. Que nos turva o cérebro. E quantas vezes isto nos acontece? Muitas! E quantas vezes reconhecemos? Poucas! E quais são os resultados? Maus! E aprendemos alguma coisa com tudo isto? Só ás vezes!


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

About two and an half hours

A vida diária não é fácil. Correrias, horários, contratempos, mais correrias, chatices, imprevistos e no final um toque de humor que nem sempre é positivo. O resultado é disparar à nossa volta e ter vontade de nos livrar-nos de tudo o resto assim que possível. Os miúdos também sofrem com isto e a escola é sempre uma salvação para nós pais ocupados e stressados.
Os miúdos são uma vítima do nosso humor. Costuma-se dizer que de pequenino se troce o pepino. Talvez esta seja uma maneira de fazer ver aos pequenos o que é ser grande. Por outro lado o humor dos adultos é também um resultado da pressão do dia a dia e da responsabilidade de cuidar de crianças que controlam o nosso dia a dia mais do que deviam. 


domingo, 7 de setembro de 2014

Sport

É difícil ser um bom desportista. Difícil manter um nível técnico e profissional que se mantenha por um longo tempo. O mais fácil e provável é falhar. Falhar no desporto não é muito diferente do que falhar em qualquer outro trabalho honesto (ou não honesto - alguns trabalhos desonestos também dão muito trabalho e requerem muitas capacidades). 
O azar dos desportistas e a sorte dos outros não desportistas é a audiência no momento do erro. O desportista é automaticamente criticado. Enquanto todos os outros só são criticados quando o erro é descoberto, se é que é descoberto. 
Este é um bom exemplo do que é a política, que enquanto não for provado o contrário, é sempre uma boa política. E mesmo depois de se reconhecer o erro político, existem sempre múltiplas desculpas.

O desporto é sempre mais imediato e sincero, razão pela qual move mais apoiantes que a política. 

sábado, 6 de setembro de 2014

And in a way he did

A motivação para fazer o acessório por vezes não nos permite atingir o nosso objetivo, contudo às vezes é esse mesmo o nosso objectivo. 
Quantas vezes me dedico a arrumações desnecessárias e por vezes até exageradas quando tenho tarefas importantes.
Um outro bom exemplo poderá ser este texto que estou a escrever, quando tenho outras tarefas mais urgentes para fazer. 
Somos animais racionais não gostamos que seja a razão a dizer o que fazer. Gostamos ter a liberdade de escolher o que fazer! Nem que seja inventar robôs para fazer a cama. 


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Don't get discouraged

A dedicação aos nosso filhos deverá ser teoricamente (na prática por vezes é díficil) incondicional. Deveremos fazer tudo para os ajudar e nunca os desencorajar. Contudo ás vezes nós próprios (os pais, entenda-se) ficamos desanimados por investirmos tempo e dedicação que muitas vezes não tem retorno. Tendo eu um acumulado de mais de 18 anos de dedicação, penso que os resultados finais ainda estão longe dos pretendidos? E será que alguma vez vão estar perto? Acho que não, acho que vai ser difícil que eles sejam aquilo que eu penso que eles vão ser um dia. No final do dia o melhor é não ficar triste e não perder a motivação e a força para continuar para a frente... a algum lugar havemos de chegar.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Family encouragement

O apoio de ideias idiotas nem sempre é fácil de conseguir. É preciso suportar e encorajar as ideias idiotas para que algumas um dia tenham o sucesso predestinado aos génios. Não há nada pior que serem os nossos pais os primeiros a negarem esse mesmo apoio à inovação tecnológica… contudo estou em crer que é da frustração de receber um não que nasce a resiliência de motivação para ir em frente com as ideias idiotas, mesmo que possam vir a falhar redondamente.


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Ask mom for a research grant

Não há almoços grátis. É preciso sempre dinheiro para por em acção as ideias mais idiotas.
E até as ideias mais idiotas seguem em frente desde que para isso haja alguém, por vezes ainda mais idiota, que invista o seu esforço e/ou recursos nesse sentido. Mas muitas vezes estas ideias idiotas dão resultados acima do esperado ou mesmo origem a outras ideias. O que conta em todas estas ideias é a persistência em seguir o seu objectivo inicial s...em deixar que nenhum pormenor menos positivo crie obstáculos para atingir o obstáculo final de concretizar uma idiotice por completo. Penso que esta persistência esta muitas vezes presente nos miúdos de 6 anos e ausente nos adultos de 35. A educação serve para muita coisa, até mesmo para abafar as idiotices, a confiança, a simplicidade e a persistência dos miúdos de 6 anos. Alguém sabe me explicar como resolver isto? Será que ainda vou a tempo?

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

It's only work if somebody makes you do it

Falta-me tantas vezes no dia a dia está presença de espírito de me motivar com as tarefas que realizo que ninguém me pediu para fazer. Tenho tanto a aprender com os miúdos de 6 anos...mas continuo a fazer muitos dos erros dos miúdos de 6 anos como embrenhar-me em actividades e projectos que não levam a lado nenhum quando devia estar a fazer algo que deveria fazer ou que alguém me pediu para fazer.